sexta-feira, 27 de abril de 2012

Um dia de cada vez by L.A.


Tantas são nossas preocupações futuras que, as vezes, deixamos de viver grandes oportunidades do presente. 

Não estou falando para sermos inconseqüentes, deixarmos de nos preocupar com a fatura do cartão de crédito, com a previdência privada,  com nossos exames cardíacos ou com o Imposto de Renda. 

Essas são preocupações reais que devemos sim ter para tentar garantir um futuro mais saudável e tranquilo. 

Deixadas essas preocupações (e outras equivalentes) de lado, com frequência escuto amigos e conhecidos desfilando ladainha de afazeres e supostas obrigações que, pelo menos para mim, não fazem o menor sentido. 

E daí que você quer emagrecer? 
Hoje serviram sua sobremesa preferida (torta de morango ou pudim comum, no meu caso!).

E daí que você não está 100% depilada?
Toda turma combinou de passar o domingo na piscina. 

E daí que você tem reunião amanhã cedo?
Seu amigo está te convidando para um café. 

E daí que você e ela moram em cidades diferentes?
É só uma hora de avião. 

E daí que não saiu exatamente como você havia planejado?
Todo mundo adorou está se divertindo muito. 

Já existem tantos problemas sérios para lidarmos que a melhor estratégia, acredito eu, é #KEEPITSIMPLE

Longe de mim querer discutir religião ou as crenças particulares de cada um mas, até onde me consta, ninguém tem certeza do que vai acontecer amanhã, na semana que vem, no ano que vem ou daqui a uma década. 

Podemos planejar nosso futuro como quisérmos mas não temos nenhuma garantia de que ele seguirá nosso traçado. 

Faça como quiser afinal, trata-se do seu passado, presente e futuro. Quanto ao meu, vou me dar o dia de HOJE de PRESENTE. 

terça-feira, 24 de abril de 2012

terça-feira, 10 de abril de 2012

apaixonado (?) by L.A.


Como sabemos que estamos apaixonados?

Como ter certeza?

Será por que ela/ele recebe nosso primeiro e nosso último pensamento do dia?

Nosso primeiro “Bom dia!” e nosso último “Boa noite.”

Será por que fazemos planos juntos, por mais improváveis que sejam?


Será por que ficamos mais propensos a “pequenas loucuras”? Visitas inesperadas? Flores inusitadas? Terças feiras completamente improváveis?

Será?

E, uma vez descoberta a tal paixão, como sabemos que estamos prontos para ela? Como ENFRENTAR uma nova paixão?

Quando adolescente, vivi minha grande paixão. Tinha 15 anos (1995), me apaixonei a primeira vista.

Se deu certo? Claro que deu!

Tudo super hiperlativo, como deve ser uma paixão adolescente de verdade.

Mas, e agora?

O ano de 1995 já passou faz tempo e não temos mais idade para nos lançar em uma aventura amorosa, em uma paixão adolescente.

Aliás, com toda a experiência adquirida (ou melhor, com todos os traumas sofridos) o melhor é racionalizar os sentimentos.

Principalmente esses que teimam em aparecer sem avisar, nos tirar da rotina, da zona de conforto. Sentimentos indesejados que aparecem única e exclusivamente com o propósito de nos desorganizar, nos confundir, nos tirar do controle.

Sabe, eu gosto de estar solteiro.

Claro!

Estar solteiro(a) é muito mais simples.

Faço o que eu quero, na hora em que eu quero, com quem eu quero... eu quero...

Não preciso dividir nada com ninguém; muito mais simples.

Isso sem falar no receio de confiar uma parcela da sua/minha felicidade a outra pessoa. Até porque, já tentamos outras vezes e não se pode dizer que tenha dado exatamente certo; certo?

Além do mais essa tal pessoa por quem teoricamente se está apaixonado nem atende a todos os requisitos que imaginou para você; ou atende?

  1. Sabe se comportar a mesa?
  2. Estudou?
  3. Trabalha?
  4. Família?
  5. Mora perto?
  6. Sabe conversar?
  7. Te faz sorrir?
  8. Entende o que você quer dizer?
  9. Gosta de você?
  10. Respeita seu espaço?

Você realmente sabe o que é importante para você?

Eu sugiro que faça uma lista. Escrever sempre ajuda a organizar as idéias.

Se bem que “racionalizar os sentimentos” e “organizar as idéias” não combinam muito com a definição de “estar apaixonado”.

Como sabemos que estamos prontos para uma nova paixão?

Assim como em 1995, ainda não tenho a menor idéia.

Sei apenas que será uma bela batalha entre o PENSAR e o SENTIR.

Seja como for, se aparecer uma Morena Linda, parceira e de sorriso fácil, talvez eu me apaixone...

... talvez.