terça-feira, 29 de novembro de 2011

Eu te amo by L.A.


Eu te amo – três simples palavras.

Tão cobiçadas.

Capazes de definir ou de mudar tanta coisa.


Por que hesitamos tanto em dizê-las?

Por que nos preocupamos tanto com o que vamos responder ao ouvi-las?

“Eu te amo” – “Obrigado”

“Eu te amo” – “Aposto que sim”

“Eu te amo” – “Fodeu!”

Veja que o dizer “Eu te amo” nada tem a ver com o sentimento uma vez que, na grande maioria das vezes, o sentimento vem antes da frase.

Não bastasse isso, sabemos quando alguém nos ama, assim como sabemos quando amamos alguém. O que não sabemos, necessariamente, é demonstrar esse amor, é dizer esse amor.

E não falo apenas do amor entre homem e mulher; ou entre homem e homem / mulher e mulher - pronto, meu texto já está politicamente correto.

Falo também do amor entre pais e filhos, entre irmãos, entre amigos. Quando foi a última vez em que você disse “Eu te amo” para alguém?

Tô falando; não é nada fácil, por mais natural que possa parecer.

Tudo bem, eu sei que não é para ficar dizendo “Eu te amo” para todo mundo a todo momento como se estivéssemos dizendo “Bom dia!” em cidade do interior, mas tenho certeza de que algumas vezes a mais não fariam mal nenhum; pelo contrário.

Bom, já que é assim, para aqueles que já sabem mas para os quais eu nunca ou raramente digo: EU TE AMO!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

AUTOBOICOTE by L.A.


Uma amiga uma vez me disse que aqueles que intencionalmente se desvalorizam recebem o mesmo olhar de reprovação daqueles que falsamente aumentam seus feitos para se valorizar.

Ainda hoje não sei dizer se ela tem ou não razão mas, para mim, é uma daquelas frases que ficam martelando no fundo da cabeça e que, quando menos espero, me faz parar para pensar e até mesmo mudar algo que eu pretendia falar ou fazer.

Não apenas isso; é uma colocação bastante interessante e, uma vez posta, pude observar que muitas são as pessoas que, pelos mais diferentes motivos, tem a prática do auto boicote.

Talvez para despertar a simpatia, a piedade dos outros.

Talvez para valorizar uma outra pessoa.

Talvez por timidez.

Talvez por falta de consciência.

Talvez por medo....

Claro que os motivos e justificativas são infindáveis. Costumo dizer que, por mais incrível que seja a bobagem que tenhamos feito, sempre temos um motivo, uma justificativa.

Não que ela seja razoável ou válida ..... mas ainda assim uma justificativa que, pelo menos individualmente, faz sentido.

O pior é que as vezes temos medo exatamente daquilo que mais desejamos e então, o auto boicote torna-se quase inevitável.

Sei que já fiz isso diversas vezes e que provavelmente cotinuarei a fazer.

Mas agora, sempre que a sombra do AUTOBOICOTE se coloca a minha espreita, me lembro dessa amiga e de suas sábias palavras e então me dou a oportunidade de seguir por um caminho diferente.