sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Tempo de mudança - by L.A.


Tempo de mudança

Quando o ano começou, várias pessoas me disseram:

“Ano ímpar é ano de mudança”

Todos que me conhecem sabem que sou uma pessoa bastante cética em relação a esse ou qualquer outro tipo de previsão sem fundamento científico comprovado. Bom, não é 100% assim. Acredito que aquelas coisas que funcionam, funcionam independentemente da nossa crença.

Explico melhor. Se você estiver com dor de cabeça e tomar um remédio para dor de cabeça, ele vai funcionar mesmo que você não acredite nele, mesmo que você não acredite em alopatia; o mesmo vale para homeopatia.

O mesmo vale para a astrologia ou a numerologia. Se elas de fato funcionam, se de fato influenciam nossos caminhos e nossas decisões, tanto faz se eu acredito nelas ou não. Elas funcionam e pronto.

Assim sendo, eu não tinha que acreditar que ano ímpar favorece um quadro de mudanças porque ele assim seria e...... assim ele está sendo!

Pelo menos para mim, o ano de 2011 já está cheio de novidades tanto no campo pessoal quanto no profissional e, aparentemente ainda temos um “restinho de ano” para colocar muita coisa em prática.

Com essas mudanças, vem a insegurança, o medo do fracasso, o esforço para quebrar a inércia, as despedidas, as novas escolhas, as renúncias, os lutos. Não existe mudança verdadeira que não apresente parte dessas características e esse é o ciclo natural das coisas.

Estava com um grupo de amigos no começo do ano e falei uma bobagem qualquer (isso não é novidade) e prontamente fui repreendido: “Não fala assim que o Universo está ouvindo”.

Pois bem, decidi que quero sim abraçar essas novidades. Decidi também que não vou me preocupar muito porque concordo com minha amiga.

O UNIVERSO ESTÁ, de fato, OUVINDO.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

São Paulo, metrópole abandonada - by L.A.


Não é de hoje que a cidade de São Paulo apresenta uma infinita lista de problemas a serem resolvidos. Não estou falando dos tradicionais problemas relacionados a segurança, educação e saúde.

Estou falando dos também tradicionais problemas, porém mais simples de resolver, do lixo espalhado pelas ruas, dos semáforos apagados, das placas destruídas, dos pontos de ônibus depredados, dos cavaletes da CET armazenados por todos os lados, das ruas e calçadas cheias de buracos, do excesso de postes, dos vendedores em todos os semáforos, dos mendigos, do mato crescendo sem controle, dos flanelinhas e de tantas outras pequenas coisas. Pequenas coisas que deixam minha cidade mais feia, mais triste.

Estou falando daqueles problemas que vejo todos os dias das janelas do meu carro, independente de qual seja o meu destino, mas que me acostumei a fingir que não estão lá.

Quando foi a última vez em que procurei um órgão, oficial ou não, para reclamar de uma ilegalidade ou de algo que julgo errado na MINHA cidade? Quando foi a última vez em que usei a internet, minha rede de amigos, a associação de moradores do meu bairro, para conseguir algo pela MINHA cidade?

Ouvindo o rádio outro dia, leram no ar a reclamação de um ouvinte referente aos cavaletes da CET armazenados com correntes pelos postes da cidade. Resposta da CET? Os cavaletes continuarão nos postes porque são usado em situação de emergência. VTNC!

Existe sim uma indústria da multa que só faz crescer, cada hora inventam um tributo novo, a CONTROLAR é a maior bagunça, não posso usar meu carro todos os dias da semana, o DETRAN é uma piada de mau gosto e a CET vem me dizer que vai deixar seus cavaletes espalhados pela MINHA cidade?!

Pois bem, eu cansei. O poder púbico não dá conta do serviço mas cabe a nós ficarmos nos seus calcanhares para que São Paulo volte a ser uma cidade bonita, limpa e organizada, uma cidade na qual tenho orgulho de viver.

Cansei desta metrópole abandonada; quero a MINHA São Paulo de volta.