segunda-feira, 31 de maio de 2010

Desvendando o Sex and the City.

 

Eu poderia fazer uma nova série só para falar do Sex & the City 2, mas acho injusto com o público masculino deste blog, que embora não comente, sei que existe, então vou me conter somente a um post, e dedico a vocês, meus amigos machos que não entendem porque somos loucas pela trupe da Carrie Bradshaw.
Ontem saí do cinema pensando o por que do S&C fazer tanto sucesso entre as mulheres que eram 98% do público que estava ali. A minha conclusão é de que trata-se de um conto de fadas para meninas adultas!
As personagens do filme são princesas da vida real, com problemas, frustrações, sonhos, ambições e vontades de mulheres reais. No S&C 2 o tapete voador é substituído por um super avião de luxo com cabines individuais, as carruagens são Maybachs brancos, os vestidos são Dior, Louis Vuitton, Prada e etc., o castelo encantado é um hotel 1000 estrelas, a fada madrinha é um mordomo gay, o baile de gala é uma performance num karaoke e o príncipe encantado aparece no meio do deserto montado na traseira de um jipe.
Além de brincar com o nosso lúdico, o filme mostra verdades cruéis como os efeitos da menopausa, os perrengues e dúvidas sobre a maternidade, o estresse de ser uma profissional e ainda menciona a insegurança que todas as mulheres sentem ao ver os efeitos do tempo no espelho e ao perceberem que existem jovens ameaças como babás de seios empinados.
O segredo do sucesso do Sex and the City é mexer com o nosso imaginário além de conseguir fazer que nos enxergamos ali. É nos fazer acreditar em contos de fadas. É nos fazer dar risada dos "pobrema" e sonhar com finais felizes regados a champagne, melhores amigas, roupas luxuosas, homens lindos, compreensivos e que nos amam acima de tudo....entenderam meninos?!?
XXXX
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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Luxo na Copa

Todo mundo tem seus luxos,nao é novidade. São famosos casos de exigências ridículas para camarins, recepção de artistas nem sempre tão famosos.Ok, respeitemos (e comentemos)!!

Parei minha rotina pra registrar que nosso blog não fala só de salto alto, jóias, NY e moda LINDA, o espaço é aberto para registrar por exemplo "Maradona quer até vaso sanitário especial durante a Copa do Mundo", eu pobrinha de mim, nem sabia que existia isto, um vaso com sprays em três diferentes níveis de velocidade, água quentinha e até secador! Isto deve ser do padrão das M#$%¨&* que ele faz! E o cara prometeu ficar pelado em pleno centro de Buenos Aires caso Argentina ganhe.... devo torcer por isto?

Exigências de alimentação, lazer como videogame, golf e mesa de ping pong já que muitos não podem "ping pongar" pra valer, eu acho ok! Pedir padre pra missa é dividir responsabilidade, mas ainda assim tá valendo!

Nossa seleção pediu que nada tenha chocolate e exige a piscina a exatos 32graus... modestos e reconhecidos! Segundo diretoria do hotel, "Os brasileiros são realmente fáceis de lidar, eles não se comportam como prima donnas".

Quero um homi deste, facinho de lidar lá em casa e quero também nossa seleção nada modesta em campo!!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Traição


Depois de longo periodo balzaquiano voltamos lentamente à ativa...e que frio na barriga de escrever! Percebemos que o blog tem publico fiel (mesmo sem comentarem) e a série trouxe novos seguidores ou seja, muito mais gente vai ler nossas pirações! Inclusive meu namorado ( YEAH! tenho um ) e como sempre filosofei sobre amor, relacionamento meu medo é que pensem que tudo é sobre mim! Me "tirem fora desta" ok?

Piro julgando alguns comportamentos e pensando o que é traição? É algo tão amplo que cabe tudo ai dentro desta palavra, é tudo que sai da tal "regra do jogo" e dói !!!!!!! Seja com casal , amigos ou familia. Gostei da definição Michaelis que me diz surpresa inesperada (o que seria uma surpresa esperada??).
É algo tão subjetivo que tem gente casada que acha super normal paquerar e ser paquerada por um chefe, afinal não chegam aos finalmentes! Mas qual o mal de alguem não avulso beliscar a bunda do outro em um momento publico e espontâneo, sem segundas intenções? Veneno no olho dos outros é colirio....

Quanto aos fatos não há duvidas, pegar o cara no flagra ou registro de mensagem /email complica a defesa mas tem amor tão cego ou gente tão boa no enrolation, que se livra até destas! Single girl que passa horas de papo virtual com o gatinho da sua amiga está errada? Dating Girl que troca msn mil com seu ex ainda cheio de afinidades está certa? Tem gente que brinca que a amante é a academia e melhor nem invadir muito a vida do outro naquele horário e sagrado ritual pois como diz uma loira amiga: Só é corno quem procura!

Em tempos de copa...fecho com o tema poligamia sulafricana: "Amo minhas esposas e tenho orgulho de meus filhos", disse Jacob Zuma, presidente da Africa do Sul ( CV: de origem zulu, é adepto da poligamia e tem três esposas, já foi casado outras duas vezes, num total de cinco matrimônios, e está noivo pela sexta vez.Tem 20 filhos reconhecido). Se declararmos AMOR a todos não há traição?


quarta-feira, 19 de maio de 2010

Photoshopada!

 

Eu e 98% da população feminina com quem eu convivo estamos ansiosas para ver o a S&C 2,agora, alguém além de mim notou que a Samantha tá parecendo a Rachel McAdams, atriz de "O Diário de uma Paixão" e que a Carrie tá até meio vesga?!? Pelo amor do Photoshop...assim não dá!!! Respeitem nossas musas!!! Gosto até das ruguinhas delas!
XXXX
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terça-feira, 18 de maio de 2010

Que família queremos ser? Por L.A.


No meu ponto de vista todos temos dois tipos de familiares. Aqueles que escolhemos – esposa, marido, amigos próximos (todos dizem que os amigos são a família que escolhemos) – e aqueles que não escolhemos – pais, mães, primos, irmãos, avós – os que escolhemos, por mais sofrido que seja, podemos nos desfazer deles; mas aqueles que não escolhemos estarão ligados a nós por toda a nossa vida.
O dicionário Houaiss afirma que, entre outras definições, família é um grupo de pessoas unidas por mesmas convicções ou interesses ou que provêm de um mesmo lugar. O interessante é que essa definição se aplica com mais freqüência ao grupo de familiares que escolhemos e não ao grupo de familiares que nos acompanhará por toda a nossa vida.
Sendo assim, esse texto é voltado para o grupo familiar que não escolhi; voltado para aquele grupo que não necessariamente acredita nas mesmas coisas que eu. Ele é voltado aos meus irmãos, primos, pais, avós (mesmo aqueles que não estão mais aqui), tios e sobrinhos (mesmo aqueles que ainda não estão aqui).
Que família queremos ser?
Tenho certeza que a resposta para essa pergunta é um clichê. A quase totalidade das famílias vai responder que deseja ser uma família unida, uma família que não briga. Para mim isso não é o bastante e na verdade, não é factível.
Não é o bastante porque a minha família já é unida. Nos encontramos para jantar todas as semanas, viajamos juntos, nos reunimos em todos os aniversários, Dia das Mães, Dia dos Pais e no Natal. Trocamos bons presentes e tiramos muitas fotos bonitas que depois são distribuídas e expostas com orgulho.
Não é factível porque não acredito em relacionamentos sinceros que sejam desprovidos de desentendimentos e de brigas. Quem ama, briga. Quem convive, briga. Quem é unido, briga.
Eu quero que a minha família seja daquelas que briga; que briga muito por acreditar naquilo que está defendendo para o bem do grupo como um todo e de cada um de seus integrantes. Mais do que isso, quero que minha família seja daquelas que briga com transparência, sem agendas ocultas. Daquelas que entendem que por pior que seja a verdade ela será dita, com respeito, para a pessoa a quem é de direito. Será dita não como acusação, não para magoar, mas para que o indivíduo possa crescer e alavancar o grupo todo. Mais do que isso, eu quero uma família que saiba fazer as pazes, que saiba perdoar, que entenda a importância de estarmos juntos. Porque é nessa família que eu poderei viver com a confiança de que meus pares estão realmente ao meu lado e eles saberão que eu estou ao lado deles. Mas esse, sou apenas eu......

terça-feira, 11 de maio de 2010

Balzaquiando - Final, por Mandi Moraes


Pestaninha, meu amor. Sei que não fui convidada, mas não resisti emdar o meu pitaco nesta história de fazer 30 anos. O texto é seu. Leia e seja feliz.
Beijoca da Amandita

Idade nunca foi um problema para mim. Afinal, eu sempre convivi com a dualidade de aparentar ser muito mais jovem do que realmente sou e ao mesmo tempo conviver tranquilamente com pessoas mais velhas do que eu, praticamente me tornando uma delas.
Uma vez uma cartomante me disse que eu tinha uma alma antiga, que eu já havia estado tantas vezes no plano terreno que isso se refletia na minha personalidade. Levando em conta que há chances enormes de isso tudo ser uma grande besteira, se isso fosse verdade explicaria muita coisa. A começar pelo fato de eu nunca ter me importado em fazer 30 anos. E isso foi em 2008. São três décadas, ok. Mas, veja bem. Até os dez anos eu era uma moleca, que brincava – e brigava – com os moleques da escola. Gordinha e desajeitada, vivia cheia de machucados, toda encardida.
Dos 10 aos 20 anos, eu continuava gordinha e desajeitada, mas descobri que não era um patinho feio, afinal de contas. O tipinho moleca encardida foi substituído pelo estilo “não tô nem aí pra você”, o que chamou a atenção de alguns garotos. Ah, os garotos. Os arranhões de quem brincava de polícia e ladrão com os meninos foram substituídos por corações quebrados. Foi uma importante lição.
Dos 20 aos 29 anos, eu descobri a liberdade. Me apaixonei, me desiludi. Fui morar nos Estados Unidos, sofri pra caramba com a distância da família e dos amigos. Descobri como era cuidar de outras pessoas além de mim mesma. Conheci gente interessante, conheci uma outra Amanda, que eu nem sabia que existia em mim. Uma Amanda forte, independente e madura.
E eis que os 30 anos chegaram. Quando isso aconteceu, olhei para trás e percebi que a minha vida até o momento havia sido muuuuuuito boa. E no balanço geral, ficou uma frase: EU NUNCA PASSEI VONTADE NA VIDA. Quem é que pode dizer isso aos 30 anos? Eu tive essa oportunidade. Fiz tudo o que eu quis e, o melhor de tudo, percebi que ainda há muita coisa que eu quero fazer. Isso tudo sem contar que, pelo menos ao meu ver, estou cada vez melhor com o passar dos anos. Tanto física quanto emocional, espiritual e mentalmente. Toda aquela insegurança que a Amanda de 20 e poucos anos tinha, a Amanda de 30 chegou para provar que era besteira. E se antes eu pensava que não devia nada para ninguém, agora eu tenho certeza. Não preciso me casar e ter filhos para ser completa. E se eu quiser mudar de opinião lá na frente, eu tenho esse direito. Porque a vida é minha e ela é feita de experiências, coisa que só o tempo traz. E todos nós, balzaquianos ou não, temos muito tempo pela frente.
Quando Balzac escreveu “A Mulher de 30 Anos”, em 1832, a vida era outra. As mulheres tinham sorte se chegassem aos 30 anos. Muito diferente de hoje em dia, quando muitas começam a viver aos 30. Mesmo com os cabelos brancos (que me atormentam desde os 18 anos), para os quais sempre tem um bom tonalizante, mesmo com a gravidade – academia serve para contornar o problema -, rugas – Renew nelas! -, ou qualquer outra coisa que possa parecer negativo, eu digo e afirmo: 30 anos é demais.
Pare de pensar no que te disseram a respeito e curta. E se ainda restam dúvidas, pense o seguinte: uma mulher de 30 anos é o correspondente ao 007. Se ele tem licença para matar, nós temos licença para fazer o que quisermos. So, enjoy it!

Balzaquiei!!!

 

Bom, sem grandes traumas e muita risada, mudei de dezena. FOI UMA DELÍCIA!!! Quando se tem amigos queridos por perto o que mais importa?!? Quero ter 100 anos e continuar com esse povo ao meu redor! Amo vocês e obrigada por me aturarem com crise e sem crise!!!
Bom, pra terminar a série do "Balzaquiando", vou postar um texto escrito por uma menina que eu adoro! Sei que a idéia aqui era ter a opinião dos "cuecas", mas recebi o texto de presente e resolvi que ao invés de dar a minha opinião para fechar o assunto, vou postar a da Amanda, que parece ter sido escrita sob encomenda por mim.
Mais que um prazer, é uma honra tê-la aqui, e se a Gazeta Mercantil publica o que esta balzaca escreve, por que euzinha aqui, haveria de não publicar, não é mesmo?!?
XXXX
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